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quinta-feira, 17 de março de 2011

Espumantes


Os vinhos espumantes são, basicamente, aqueles que contêm gás carbônico: apresentam farta espuma ao ser servidos e bolhas que perduram no copo. Quando as bolhas são em menor número e a espuma inicial não é tão evidente, o vinho pode ser apenas frisante. O vinho totalmente sem gás é chamado de vinho tranqüilo. Em suma, o espumante tem maior concentração de dióxido de carbono dissolvido. O tipo de vinho, se espumante ou frisante, deve ser claramente indicado no rótulo.
Os vinhos espumantes podem ser feitos dos mais diversos e diferentes tipos de uva, brancas ou tintas - e de fato o são.

Na região dos espumantes mais famosos e celebrados do mundo, a Champagne, eles são feitos majoritariamente de três uvas, duas tintas e uma branca. São elas as tintas Pinot Noir e Pinot Meunier (esta última em proporção ínfima) e a branca Chardonnay. A mesma composição é utilizada na maioria dos espumantes feitos no Novo Mundo (fora da Europa).

Quando um vinho espumante é feito apenas da uva branca Chardonnay (na Champagne) ou de quaisquer uvas brancas, mas apenas brancas, (no Novo Mundo), o espumante é chamado de Blanc de Blanc. Quando, mesmo sendo translúcido e praticamente incolor, é produzido de uvas tintas (na Champagne, a Pinot Noir), é chamado de Blanc de Noir. Note que de uvas tintas também é possível fazer vinhos brancos. Em geral, os pigmentos corantes da uva estão concentrados na casca e, para adquirir cor, os vinhos tintos são deixados macerando em contato com as cascas por algum tempo.

Outra diferenciação é a feita entre os espumantes cuvée e aqueles milesimée, ou safrados, que declaram o ano de vindima das uvas que os compõem. Os cuvée, mais frequentes, não indicam o ano de colheita do rótulo, e derivam da mistura de vinhos-base de diferentes anos. Em Champagne, só são realizados vinhos safrados em anos considerados excelentes pelas condições de clima - e, consequentemente, da excepcional qualidade das uvas colhidas.
Além dos espumantes brancos, a maioria, há espumantes rosados e tintos.
Os espumantes rosés são muito apreciados e têm uma peculiaridade: são os únicos vinhos rosados a ser elaborados por mistura de vinhos tintos com brancos. Em geral são mais intensos ao paladar, com maior corpo e acidez que seus congêneres brancos, sendo muito indicados para acompanhar refeições.

O mais famoso dos espumantes tintos é o italiano Lambrusco (o nome de uma uva), feito na região da Emilia-Romagna, cuja capital é Bolonha. Em versão adocicada ou seca, é uma combinação tradicional com a mortadela, igualmente um produto regional da Emilia-Romagna. Mas há espumantes tintos em muitas regiões produtoras mundo afora. O produzido na Bairrada, em Portugal, por exemplo, se vale da intensa acidez da uva tinta Baga, da qual é feito, para harmonizar-se perfeitamente com o leitão regional, que muito se parece com o brasileiro leitão à pururuca.

Outra classificação importante dos tipos de espumante, também originada na Champagne, é a que indica o grau de açúcar residual que cada vinho contém. Os termos franceses são quase universalmente utilizados.
O mais seco dos espumantes traz a denominação brut nature, nature ou natural. Isso significa que ele não recebeu dosagem ou licor de expedição. Às vezes é chamado de sans-dosage e tem menos que dois gramas de açúcar por litro.

Com menos de seis gramas de açúcar residual por litro o espumante entra na classe dos extra brut. Acima disso, e em nível inferior a 15 gramas por litro, é brut, ou, em Portugal, bruto. O extra dry - tipo muito usado na Itália, entre os Prosecco - tem entre 12 g e 20 g por litro; o sec ou dry tem entre 17 g e 35 g de açúcar por litro e o demi-sec, ou meio-seco, traz entre 33 g e 50 g. Tendo mais que 50 g de açúcar residual por litro, o vinho espumante é denominado doce, rich ou doux.

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