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segunda-feira, 25 de abril de 2011

A importância de um bom abridor de garrafa


Existe no mercado uma infinidade de tipos de abridores de vinho. Tem aqueles famosos em forma de “borboleta”, que vai abrindo as asas para depois você fechar e a rolha sair, tem aqueles antigos que são só um anel para você puxar com as mãos, tem elétrico, tem automático, semi-automático e muitos outros que podemos citar.

E com essa grande quantidade, vem também uma grande dúvida. Qual abridor utilizar? Qual comprar? Quantos abridores devemos ter em casa?

Antes que você saia por aí comprando todos os tipos (a não ser que seja um colecionador desse tipo de peça), é bom você tem algumas informações. Vale lembrar aquela máxima de que um produto de qualidade vai ter uma maior durabilidade e mesmo que o investimento inicial seja um pouco maior, ao longo do tempo vai compensar.

Apesar de hoje vermos por aí vários abridores automáticos (funcionam à pilha e puxam a rolha pra fora), eu sugiro que se você for comprar um desses, prefira os que têm a espiral para retirar a rolha e não os que fazem a sucção a vácuo. O método de sucção pode provocar uma pressão maior do que a suportada pelo gargalo da garrafa e estourar o vidro. É raro acontecer, mas é melhor prevenir.

Outro modelo que eu recomendo (e é o que eu uso) é o modelo “sommelier”, ou profissional. Esse abridor (o da foto acima) é composto por uma espiral, um apoio, que pode ser em um ou dois estágios e uma pequena lâmina para cortar o lacre. Utilizá-lo é bem simples e com um pouco de prática você vai conseguir abrir praticamente sem esforço nenhum. Primeiro corte o lacre com a lâmina e retire a parte de cima. Depois introduza o espiral na rolha sempre verificando a quantidade necessária para que o seu apoio fique na altura do gargalo. Depois é só apoiar no gargalo e puxar para cima, de forma leve e tranqüila. Na maioria das vezes não é necessário fazer muita força. De preferência faça com calma e puxe vagarosamente, pois se a rolha estiver um pouco ressecada ela pode se quebrar, então quanto mais suave for o movimento, maior a chance de ela sair intacta.

Apesar da minha recomendação, é importante que você veja com qual modelo se adapta melhor, mas lembre-se sempre da qualidade do produto, senão você vai ter um gasto recorrente com esse utensílio. Abrir o vinho tem que ser só o começo dos momentos de prazer que virão pela frente e não deve dar dor de cabeça nem fazê-lo passar vergonha.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"Bacalhau brasileiro"




Encontrado principalmente nas águas doces da Amazônia, o pirarucu é conhecido como "o bacalhau brasileiro". Considerado um peixe nobre - devido à fartura de sua carne -, o pirarucu se assemelha ao bacalhau não exatamente pelo gosto, mas, sim, pelo método de conservação. Por ser um peixe grande, que normalmente ultrapassa os 100 quilos, costuma ser passado pelo processo de salga semelhante ao peixe "norueguês".

O empresário Miguel Cui, amante da boa gastronomia, lembra que o pirarucu pode ser uma boa saída para quem pretende provar algo diferente nesta Páscoa. "É um sabor diferente do bacalhau, afinal, é um peixe de água doce. Tem um sabor um pouco mais forte, e sua carne não tem tantas camadas como o bacalhau", conta Cui.

Cerca de 50% mais barato do que o bacalhau, a "versão brasileira" do peixe também é uma boa alternativa para aqueles que pretendem economizar durante os festejos. Porém, Cui lembra que não basta substituir o peixe e manter as mesmas receitas. "O pirarucu pede receitas diferentes. Não adianta querer cozinhá-lo nos modos tradicionais portugueses, espanhóis. Ele só fica bom mesmo em receitas mais simples, como um assado ou grelhado".

O problema será encontrar a versão "salgada" do peixe brasileiro. Nos supermercados convencionais, o pirarucu só costuma ser vendido fresco, ou seja, sem ter passado pelo processo de salga. Se o objetivo é ter o legítimo "bacalhau brasileiro" em seu almoço de Páscoa será necessário procurar mercados especializados para comprá-lo. Em São Paulo, por exemplo, o melhor lugar é, como sempre, o Mercado Municipal.

Harmonização

Claro que um bom cozinheiro, alguém que saiba preparar com carinho e excelência os pratos de bacalhau, é essencial para tornar sempre especial nossas experiências com o característico peixe. Porém, para nós, amantes de vinho, é importante escolher os melhores rótulos para acompanhar cada receita.

Edinaldo Pires, sommelier do restaurante "A Bela Sintra", em São Paulo, é sempre muito procurado pelos clientes para indicar a melhor bebida para os pratos. "Na verdade, por ser um peixe diferente, o bacalhau aceita mais de um tipo de vinho. Para um bacalhau desfiado, com creme de leite, cenoura ralada e gratinado com parmesão, costumo indicar um Vinho Verde, de baixa graduação alcoólica e que deve ser servido próximo dos 12°C de temperatura", recomenda Pires. "Já para um prato de bacalhau dourado no azeite, acompanhado de batatas ao murro, alho, cebola, brócolis e azeitonas verdes, por exemplo, o ideal seria um vinho tinto mais intenso, que dê ainda mais força à receita".

Outro que valoriza o gosto individual de cada cliente é Marcelo Ortega, gerente do restaurante "Bacalhau, Vinho e Cia", também em São Paulo. "Hoje esse paradigma de vinho específico para cada comida foi por terra. Depende muito da qualidade do vinho, do gosto do cliente", lembra Ortega, que já traz uma indicação um pouco diferente. "De modo geral, indico um vinho branco, mais leve. Porém, nove de cada 10 pessoas pedem um tinto. Isso torna o bacalhau ainda mais especial, já que cai bem com diversos tipos de vinho".

"Se a receita é mais seca, indico um vinho tinto, para dar força ao prato. Se é banhada no azeite ou com algum molho, passa a ser ideal um branco ou um verde", afirma Elias Lima, proprietário e sommelier do restaurante paulista "Portucale". Sempre questionado pelos clientes sobre harmonizações, Lima mergulhou nos estudos e se tornou um especialista. Com propriedade, indica até o tipo e as melhores regiões, no caso portuguesas, para acompanhar seus pratos. "Costumo indicar vinhos da região do Alentejo. São cristalinos, de coloração rubi, com taninos bem equilibrados e prolongados no final. Os taninos servem para equilibrar com a força e o sal do bacalhau".

domingo, 3 de abril de 2011

CERVEJA ARTESANAL


Cervejas artesanais são aquelas produzidas quase que de "forma caseira". Várias micro-cervejarias, mesmo utilizando equipamentos modernos e engarrafando suas produções, ainda assim são consideradas como cervejarias artesanais pelo cuidado que têm com sua produção, indo desde os ingredientes básicos da cerveja, passando pela receita de preparo e chegando até aos conservantes finais, que devem ser naturais e não químicos.

Outras micro-cervejarias, ou cervejarias caseiras, são realmente o que podemos chamar de artesanais ao pé da letra. Utilizam equipamentos pequenos, que cabem em qualquer cozinha, normalmente não possuem engarrafadoras e guardam suas produções com garrafas de cerveja comum e rolhas.

Ao ouvir falar em Cerveja Artesanal, pense em cervejas mais bem cuidadas, com produções mais restritas (mas não necessariamente pequenas), o que leva a produtos com resultados finais muito interessantes e diversificados.